«CAMINHA SÍLABA A SÍLABA»: A ARTE DE VIAJAR NA POESIA DE EUGÉNIO DE ANDRADE
DOI:
https://doi.org/10.34630/polissema.vi8.3285Palabras clave:
Eugénio de Andrade, visão mediterrânica, turismo, “genius loci”, paisagens mentaisResumen
Eugénio de Andrade (1923-2005) é um dos mais celebrados e traduzidos poetas portugueses contemporâneos, com mais de trinta volumes de poesia, e vários prémios nacionais e internacionais. Como poeta atento e turista curioso, Andrade viajou com frequência para Espanha, França, Itália e Grécia, ao encontro de outros escritores (Vicente Aleixandre, Dámaso Alonso, etc.), e visitou diversas cidades e locais históricos. Recorrentemente, menciona Madrid, Valverde del Fresno, Roma, Delfos, Tebas, Súnion, Veneza, Brindisi, Corfu, etc. Em resultado destas viagens, existem, na sua poesia, poemas em prosa e crónicas, abundantes referências aos países, cultura e paisagem natural do Mediterrâneo. Eugénio de Andrade captura poeticamente o “genius loci”, realçando os laços entre os povos, a fauna, a flora e o clima. Desde os primeiros escritos até ao seu último livro, o poeta coerentemente apresenta uma “visão mediterrânica”. Recorrendo às suas obras e a excertos de algumas das entrevistas que concedeu, este artigo exemplifica, analisa e avalia estes aspectos, explorando uma faceta menos conhecida da obra eugeniana.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2008 Polissema

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/deed.en